"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam." (Auguste Rodin)

domingo, 31 de agosto de 2014

3ª série - 3ª Unidade - ATIVIDADE NO ARTEFÓLIO

Pesquise e compare as representações de Davi feitas por Michelangelo, Donatello e por Andrea del Verrocchio.

1.Ambos queriam representar o mesmo aspecto da personagem? Justifique.
2.O que diferencia uma da outra?


2ª série - 3ª Unidade - ATIVIDADE NO ARTEFÓLIO

Fazer uma pesquisa sobre a origem do mosaico e como ele chegou ao Brasil.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

RESULTADO TESTE SELEÇÃO ATORES/DANÇARINOS

O BAILE DO MENINO DEUS

ATENÇÃO: Este é o resultado inicial do teste que fizemos no dia 20/08. Ainda existem pendências que serão solucionadas durante as aulas/ensaios na escolha de elenco/personagens,

Obs: as alunas Yanine e Brenda, que não compareceram ao teste por motivos de força maior, devem comparecer nas próximas aulas (01 e 03/09 - 12hs) para fazerem seus testes durante a aula. Yanine, decore o texto.


TEATRO:
JORGE (ex-aluno) 
NARA
TAINARA
AMANDA
NATHAN
JONATHAN 

JAQUELINE

DANÇA:
IASNAIA (ex-aluna) 
CAROLINE BORGES 
JADSON
ANA

LAISLA
ADRIELE
EDMUNDO
PEDRO
WILLIAM

SUED

LISTA DE RESERVA: TEATRO E DANÇA 
(NÃO DEIXEM DE VIR NAS AULAS, VCS AINDA PODERÃO PARTICIPAR!!!)
GISELE
GRAZIELE  
LUANA
RAIMAR 
RUAN

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

1ª Série - 2ª Unidade - Texto 4 - Arte Moderna no Brasil

Convivendo com diversas tendências do final do século XX, o Pré-Modernismo ajudou a direcionar a mentalidade brasileira para a modernidade artística. O Movimento Moderno Brasileiro teve início quase cinco anos antes da Semana de Arte Moderna de 1922, com uma exposição de Anita Malfatti (1889-1964), que conheceu a arte de vanguarda na Europa e nos Estados Unidos.
Alguns críticos consideram o artista Lasar Segall (1891-1957) como precursor do Modernismo, por uma razão cronológica: sua primeira exposição no Brasil, também expressionista, foi realizada em 1913. Porém o evento não teve o mesmo impacto que o de Anita Malfatti.
Nas Artes Plásticas, ao lado de Anita, um dos maiores articuladores da Semana de Arte Moderna foi Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976). Ele não apenas criou o cartaz oficial do evento, como expôs doze obras. Nascido no Rio de Janeiro, fez a ponte entre os cariocas e paulistas.
Tarsila do Amaral (1886-1973) não participou da Semana de Arte Moderna, pois estava em Paris. Na volta ao Brasil, entrou em contato com os modernistas Criou a obra Abaporu, que significa em língua indígena “antropófago”. Esta obra inspirou Oswald de Andrade a criar a teoria da antropofagia cultural em 1928. Nos anos 1930, Tarsila do Amaral pintou temas sociais, como Operários (1933). Sua contribuição maior foi ter ajudado a compreender o repertório visual popular, juntando em suas pinturas o Brasil arcaico com formas modernas e de vanguarda.
Victor Brecheret (1894 - 1955) foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É responsável pela introdução do Modernismo na escultura brasileira.
O gravador e desenhista OswaldoGoeldi (1895-1961), mestre da xilogragura, é considerado o pioneiro do Expressionismo no Brasil.
Cícero Dias (1907 – 2003), artista brasileiro de grande renome internacional, combina as mais genuínas tradições pernambucanas com a essência universal da arte. Sempre adotando posições vanguardistas, participa do movimento modernista brasileiro, aproxima-se do Surrealismo e é um dos pioneiros do Abstracionismo no pós-Segunda Guerra.
Alfredo Volpi foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do Modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios. Sua frase conhecida: “Eu não falo, eu pinto”.
Cândido Portinari (1903-1962), filho de imigrantes italianos, nasceu em Brodósqui, no interior de São Paulo e mudou-se para o Rio, onde estudou pintura. Nos anos 1930, ele passou a pintar murais. Seus temas são sociais, e sua pintura perpassa desde a pintura Renascentista (observada na perspectiva) até o Cubismo (na geometrização das formas).
O Modernismo na Arquitetura Brasileira
Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Lina Bo Bardi, entre outros, são nomes importantes dentro da história da arquitetura moderna brasileira.
Novas tendências pós-anos 50 - Influência da pop-art
O Tropicalismo nas Artes Visuais - Hélio Oiticica busca uma abertura ao participador, através de experiências que promovam uma volta do sujeito a si mesmo, redescobrindo e libertando-se de seus condicionamentos éticos e estéticos, impelindo-o a um estado criativo em uma vivência suprassensível.
A crítica ao sistema de arte e aos limites dos conceitos de “museu” e “exposição marcou fortemente os anos 1960. Em todas essas formas de arte do período há uma espécie de deglutição de elementos da arte universal, reprocessados e filtrados a partir do contexto local. Hélio Oiticica criou a obra Tropicália, pela primeira vez em 1967. Pisando no chão de areia, o espectador confronta-se com poemas-objetos, araras vivas, plantas, Parangolés e uma televisão.
A pop-Art, de origem novaiorquina,enfocava o cotidiano da classe média americana, tomando seus temas e imagens para fazer uma crítica à sociedade americana. Os artistas brasileiros aproveitaram a experiência pop, sem perder a autonomia nem a identidade nacional.
Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Antonio Dias e um grande grupo de artistas, flertaram com a linguagem das histórias em quadrinhos, o cordel, o futebol, os jornais e fizeram parte deste período  de experimentação de linguagens e rupturas dos espaços de exposição. Deram origem ao movimento Nova Figuração.
Nos anos 70, Cildo Meireles é um dos nomes mais marcantes da Arte Conceitual, que agrupa várias posturas artísticas, que têm em comum a vontade de destacar a importância da parte intelectual como a essência do fato artístico. Seu trabalho pioneiro no campo da arte da instalação prima pela diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões de natureza política e social.
Geração 80, 90 e as tendências contemporâneas
João Câmara Filho - Sua obra dialoga com a história política brasileira, com a arte e a mitologia.
O artista cria, dessa forma, metáforas com as quais ironiza o poder e as relações sociais.
Iberê Camargo - Artista de rigor e sensibilidade únicos, é um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX. Autor de uma obra extensa (sete mil), que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras. 
Siron Franco possui domínio técnico que possibilita o desenvolvimento da própria linguagem artística, ligado às questões sociais do seu tempo, como o acidente com o césio 37 em Goiânia, o contínuo massacre dos povos indígenas e a devastação da natureza,denunciando a caça e a matança de animais.
Arthur Bispo do Rosário (1911-1989) - Arte do inconsciente. O mais conhecido artista que viveu na fronteira entre a loucura e a genialidade. Descendente de escravos, nasceu em Sergipe, e pouco antes de 1930 foi internado por mais de cinquenta anos na Colônia Juliano Moreira, com diagnóstico de esquizofrenia e paranoia. Lá produziu mais de mil peças com objetos do cotidiano, como roupas e lençóis bordados.
Beatriz Milhazes - Sua obra mantém a matriz popular representada por rendas, bordados, alegorias arquitetônicas, elementos extraídos do artesanato popular e ícones da história da arte que são elevados, todos, ao mesmo status numa mistura que incorpora o processo construtivo, o espírito barroco.
Vik Muniz - Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga principalmente temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira.
Arte de rua – Grafite –O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Centrada na construção de um imaginário próprio e peculiar, sua obra mescla elementos do folclore nacional com outros ligados ao desenvolvimento da arte nascida nas ruas. Além deles, outros grafiteiros brasileiros vêm se destacando nesta nova modalidade de arte que ocupa cada vez mais o cenário urbano nacional e internacional.
Texto adaptado do livro: Conexões com a Arte – Editora Modern

terça-feira, 12 de agosto de 2014

1 série: UNIDADE 2 - Texto 2 (do início da unidade) para conclusiva

Refletindo sobre a Arte
                                                                    
Entre todas as linguagens, a arte é a linguagem de um idioma que desconhece fronteiras, etnias, credos, épocas. Seja a linguagem das obras de arte daqui, seja de outros lugares, de hoje, ontem, ou daqueles que estão por vir, traz em si a qualidade de ser a linguagem cuja leitura e produção existe em todo o mundo e para todo mundo.
Pensar a arte é, então, pensar na leitura e produção na linguagem da arte, o que, por assim dizer, é um modo único de despertar a consciência e novos modos de sensibilidade. Isso pode nos tornar mais sábios, seja sobre nós mesmos, o mundo ou as coisas do mundo, seja sobre a própria linguagem da arte.
Como toda e qualquer linguagem, a arte tem códigos, e cada linguagem da arte tem seu código, isto é, um sistema estruturado de signos. Assim, o artista, no seu fazer artístico, opera com elementos da gramática da linguagem da arte com liberdade de criação, utilizando-os de forma incomum.
Desde a época em que habitava as cavernas, o ser humano vem manipulando cores, formas, gestos, espaços, sons, silêncios, superfícies, movimentos, luzes, etc., com a intenção de dar sentido a algo, de comunicar-se com os outros.
A Arte é uma forma de criação de linguagens – a linguagem visual (pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, cinema, etc), a linguagem musical (o canto e a música)e a linguagem cênica (teatro e dança), entre outras.
Toda linguagem artística é um modo singular de o homem refletir o seu estar-no-mundo. Quando o homem trabalha nessa linguagem, seu coração e sua mente atuam juntos em poética intimidade.
As obras de arte expressam um pensamento, uma visão do mundo e provocam uma forma de inquietação no observador, uma sensação especial, uma vontade de contemplar, uma admiração ou uma comunicação com a sensibilidade do artista. A esse conjunto de sensações chamamos de experiência estética.
O gosto e sensibilidade para apreciar a arte variam de pessoa para pessoa, de idade para idade, de região para região, de sociedade para sociedade, de época para época. Assim, as manifestações artísticas trazem a marca do tempo, do lugar e dos artistas que a criaram, pois refletem essa variação no conceito de beleza e na função do objeto artístico.

A arte é necessária: de tudo que observamos, pensamos e refletimos podemos concluir que a arte tem várias funções na sociedade e na cultura. Entre as funções da Arte, as principais são:

  1. Refletir, pensar, questionar: Como nunca pensei nisso? Como as coisas podem se vistas assim? O que isso representa? O que me diz?
  2. Distrair: que agradável observar uma obra tão bem feita!
  3. Usufruir do prazer estético: Como o artista soube usar bem o seu material! Que efeito interessante! Que idéia bem realizada!
  4. Fugir da realidade: E se as coisas fossem assim?
  5. Diminuir a solidão: Ele sente a mesma sensação que eu!
  6. Entender o ser humano: Como esse artista via o mundo de maneira diferente!
  7. Conhecer o mundo: Quer dizer que essa forma de comunicação representa uma época? Um período estético?
  8. Organizar, compreender os próprios sentimentos: que emoção estranha sinto com esse quadro! Será que estou gostando? Será que estou assustado com a imaginação do artista? Porque esse tema me incomoda?
  9. Vivenciar outras realidades: Esse quadro parece que saiu de um pesadelo! Como ele pensou nisso?
  10. Conhecer outra forma de ver o mundo: E eu que nunca tinha pensado assim!   

A experiência estética que a arte proporciona é uma forma de felicidade muito especial, porque é transformadora. Ela nos modifica pela emoção que proporciona. Para interagir e apreciar a arte usamos: experiências anteriores, percepção, habilidades comunicativas, visuais e espaciais; informações; sensibilidade; imaginação. Assim, quanto mais desenvolvemos estas capacidades, competências e habilidades mais nos aproximamos do mundo da arte.

Para entender a arte dependemos de algumas habilidades:

1. Observação: é uma habilidade que depende de olhar com interesse dirigido, examinar minuciosamente, focalizar a atenção, concentrar o pensamento e os sentidos com vontade de ver, de aprender, de perceber os detalhes significativos. É como usar uma lente de aumento sobre algum objeto.

2. Memorização: a memória visual é a capacidade de registrar com certa precisão aquilo que foi observado, de forma que, passando algum tempo, seja possível relembrar o que foi visto.

3.  Análise e Síntese: A observação e a memória trabalham juntas nos procedimentos de análise. Analisar é desenvolver e aprofundar a observação. De uma percepção mais geral, o analista segue para a decomposição das partes do objeto observado. Para isso utiliza-se de um método apropriado a cada objetivo. O método é uma espécie de roteiro a ser seguido na análise dos elementos que compõem o objeto.
Alguns exemplos desses elementos: cor, forma, textura, durabilidade, utilidade, etc.
Todos esses fatores se combinam e são orientados pelo gosto pessoal no momento em que precisamos analisar algum objeto. Usamos então esses elementos como argumento, ou seja, para fundamentar apreciação do tal objeto em análise. Essa análise leva a uma conclusão que chamamos síntese: é a essência da observação do objeto.

4. Orientação Espacial / Sentido de dimensão
Para utilizar a orientação espacial precisamos observar os espaços, memorizar direções e posições relativas a outras, bem como fixar pontos de referência para facilitar a localização.
Outra habilidade associada a essa orientação espacial é a percepção das dimensões, dos volumes, ou seja, do tamanho dos objetos.
O sentido da dimensão é a capacidade de avaliar a olho nu as dimensões dos espaços, das construções, dos objetos e de confrontá-los considerando as suas proporções.

5. Pensamento Lógico: Focalizamos as habilidades que nos asseguram uma percepção mais exata da realidade: a observação, a análise, a síntese, a orientação e o sentido de dimensão. Todas elas estão relacionadas à percepção da realidade. Dependem muito, portanto, do pensamento lógico: Vamos do geral para o particular, do particular para o geral, outra vez do geral para o particular e formulamos uma síntese do todo. Essa síntese tem explicação, fundamento, justificativa, argumentos que conduzem o pensamento numa determinada direção.

6. Pensamento Criativo: caminha por trajetos diferentes dos percursos do nosso pensamento lógico. Mais isso não quer dizer que a imaginação seja autônoma, que não precise de informação.
Quanto mais conhecemos, mais nossa imaginação tem material para trabalhar. Os artistas são, em geral, pessoas bem informadas, que conhecem profundamente a técnica que usam e o mundo que querem representar ou expressar por meio de suas criações. Quando os artistas trabalham com a imaginação estão também trabalhando com as informações que têm da realidade e de alguma forma estão fazendo alterações surpreendentes, engraçadas, assustadoras, envolventes, sobre estas informações.
Geralmente associamos a imaginação ao devaneio (sonho), à divagação (“viagem”) e à distração, mas o testemunho de artistas é de que a imaginação é uma forma de trabalho. Às vezes vai por caminhos diferentes do lógico, da razão, do raciocínio, mas nem por isso deixa de ser um trabalho: um trabalho com a liberdade de pensamento.    


Texto inspirado no livro “Explicando a Arte”, de Jô Oliveira e Lucília Garcez.  



1 série: UNIDADE 2 - Texto 1 (do início da unidade) para conclusiva

A Arte na nossa vida
                                                                       
Você pode pensar que não conhece arte, que não convive com objetos artísticos, mas estamos todos muito próximos da arte. Nossa vida está cercada dela por todos os lados.

Ao acordar pela manhã, se você olhar um relógio para saber a hora, você poderá ter o primeiro contato do dia com a arte. O relógio, qualquer que seja o seu desenho, passou por um processo de produção que exigia planejamento visual. Especialistas estudaram e aplicaram noções de arte. A forma do seu relógio é resultado de uma longa história da imaginação humana e das suas preferências. A cor, a forma, o volume, o material escolhido, tudo isso está testemunhando o tempo e a transformação do gosto e da técnica. Ao observá-lo, você percebe se é um objeto antigo ou moderno, você reconhece que quem o desenhou preferia formar curvas ou retas, cores discretas ou fortes, metais, plásticos ou pedras brilhantes.
Quem escolhe um relógio para comprar, decide com base em suas preferências pessoais. Alguns preferem os mais elaborados, outros preferem os mais simples. É o gosto pessoal que predomina, e este pode variar infinitamente. E, como diz a sabedoria popular: “gosto não se discute”. Mas, quem sabe possamos discutir o gosto?

Em outros objetos do seu quarto e de seu cotidiano você pode observar a presença da arte: na estampa do seu lençol, no desenho da sua cama, no formato da sua escova de dentes, no desenho da torneira e da pia do banheiro, na xícara que você toma leite, nos talheres, no modelo dos carros na rua e no formato do telefone. Em todos os objetos há um pouco de arte aplicada. Este esforço para produzir objetos bonitos, agradáveis ao olhar, atraentes e harmoniosos, está presente em todas as culturas, em todas as civilizações e em nosso dia-a-dia.

Andando pelas ruas de sua cidade, você passa por uma praça e vê uma escultura, em um edifício vê um mural de mosaico, em uma igreja vê um painel de azulejos ou um vitral colorido. Se você é um observador sensível, e tem tempo, com certeza gosta de ficar olhando para tudo isso.

Essas formas, diferentemente dos objetos utilitários que você usa no dia-a-dia, têm a função de encantar, de provocar a reflexão e a admiração, de proporcionar momentos de prazer e emoção. Essas sensações são despertadas por um conjunto de elementos: a imaginação do artista, a composição, a cor, a textura, a forma, a harmonia e a qualidade da idéia. Nem todos os objetos artísticos têm uma utilidade prática imediata, além de estimular o pensamento, a sensibilidade ou causar prazer estético.

As obras de arte expressam um pensamento, uma visão de mundo e provocam uma forma de inquietação no  observador, uma sensação especial, uma vontade de contemplar, uma admiração emocionada ou uma comunicação com a sensibilidade do artista. A este conjunto de sensações chamamos de experiência estética.

Nem sempre essa experiência é ligada unicamente ao prazer, pois às vezes ficamos inquietos, pensativos, tristes, emocionados, amedrontados ou assustados. O que nos atrai é a sensibilidade do artista, sua imaginação, seu intelecto, sua percepção especial da vida, mesmo quando apresenta aspectos que nos incomodam.

O gosto e a sensibilidade para apreciar a arte variam de pessoa para pessoa, de idade para idade, de região para região, de sociedade para sociedade, de época para época. Assim, as manifestações artísticas trazem a marca do tempo, do lugar e dos artistas que as criaram, pois refletem essa variação no conceito de beleza e na função do objeto artístico.

Em muitas sociedades, a arte é utilizada como forma de homenagear os deuses, ou seja, está ligada à religião. Observe como as igrejas, os templos e os túmulos são locais em que a arte se manifesta em todos os tempos. Indumentárias, objetos que são usados em rituais, instrumentos musicais, adereços, imagens, completam os cenários das cerimônias religiosas. Em outras culturas e épocas, a arte surge independente da religião, unicamente como forma de expressão para quem produz, e como oportunidade de experiência especial para quem aprecia.

Qualquer que seja sua direção, a arte está em toda parte e é um elemento definidor da identidade de um povo, de um grupo social e de um indivíduo. Quando você organiza seus objetos e quadros no seu quarto, ou enfeita o seu caderno, ou coloca gravuras coladas no seu armário, ou quando escolhe suas roupas de forma que combinem, você está usando o seu talento estético, o seu gosto. Dizem “de artista, de médico e de louco todos temos um pouco”. Mas há pessoas que têm a arte como profissão.

O artista é aquele que se realiza expressando-se por meio da criação, da imaginação. Quem se dedica à arte pode ter diversos objetivos, como, entre outros:

• provocar emoção;
• proporcionar prazer estético;
• comunicar aos outros seus pensamentos e sentimentos;
• sentir alegria ou satisfação durante o ato criativo;
• explorar novas formas de expressão;
• perpetuar sua existência no mundo;
• divulgar suas crenças;
• ocupar o tempo de forma criativa;
• documentar o seu tempo;
• homenagear alguém, algum fato ou algumas idéias.

O artista se expressa através das linguagens artísticas, que compreende a linguagem cênica (o teatro, a dança), a linguagem musical (a música, o canto) e a linguagem visual (o desenho, a pintura, a escultura, a gravura, a fotografia, a arquitetura, o cinema), entre outras. Assim, o artista, no seu fazer artístico, opera com elementos da gramática da linguagem da arte com liberdade de criação, utilizando-os de forma incomum.

Por não haver regras fixas no modo de produção de arte, o artista desvenda infinitas combinatórias num certo jogo com a linguagem. Articulando os elementos que já fazem parte de seu repertório pessoal de uso do código às novas descobertas de sua pesquisa, o artista produz sua própria linguagem, na própria linguagem da arte.

Antigamente os artistas se formavam trabalhando nas oficinas de outros artistas, como ajudantes. Hoje, algumas pessoas se formam em escolas ou universidades especializadas em arte para se transformarem em artistas. Outros, sem qualquer formação sistemática (chamados de autodidatas), começam a produzir arte e se dedicam a essa ocupação durante a vida toda. Tomam a arte como profissão.  Alguns artistas conseguem tanto sucesso com o seu trabalho que ganham muito dinheiro. Outros, passam a vida tentando vender os seus trabalhos sem conseguir mas mesmo assim não abandonam a sua arte, pois o verdadeiro artista não pode viver sem sua forma de expressão.

Texto baseado no livro “Explicando a Arte”, de Jô Oliveira e Lucília Garcez.  


FICHA DE INSCRIÇÃO PARA TESTE DE TEATRO

COLEGIO ESTADUAL THALES DE AZEVEDO
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O TESTE DE SELEÇÃO DE ELENCO PARA A PEÇA MUSICAL

O BAILE DO MENINO DEUS



§  NOME: ___________________________________________________________________________  

§  IDADE: __________

§  TURMA: _________

§  CELULAR DE CONTATO: ______________________

§  TEM EXPERIÊNCIA COM:  TEATRO (    )                DANÇA (    )

§  PREFERÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO:             ATOR/ATRIZ (    )

 DANÇARINOS(AS) (    )

§  DISPONIBILIDADE PARA ENSAIOS ÀS QUARTAS E SEXTAS FEIRAS, DAS 12 ÀS 14HS:

              SIM   (    )       NÃO (    )


BREVE  EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS QUE FIZERAM VOCÊ SE INSCREVER: PORQUE, NA SUA OPINIÃO, VOCÊ DEVE SER ESCOLHIDO PARA PARTICIPAR DESSA PRODUÇÃO:


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Estou ciente que devo comparecer ao auditório do Colégio Estadual Thales de Azevedo no dia 06/08, às 12hs, com este texto anexo decorado para apresentação.

OBS: O NÃO COMPARECIMENTO A ESTE TESTE DE SELEÇÃO ANULARÁ ESTA INSCRIÇÃO.



Assinatura: _________________________________________________________________