DESENHO: pode ser definido como a arte de
representar objetos por meio de linhas e sombras. Na história da humanidade,
antes mesmo de representar a realidade pela escrita, os homens desenhavam. As
primeiras expressões artísticas são desenhos: os desenhos das cavernas.
Podemos
dizer que o desenho vem antes de todas as coisas que o homem produz: roupas,
sapatos, casas, edifícios, pontes, automóveis, aviões, móveis, computadores,
utensílios, ferramentas, louças, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos... O
desenho é a matriz de outras formas de expressão visual que têm como base um
esboço: a pintura, a gravura, a escultura, e às vezes até mesmo o cinema, pois
muitos diretores famosos gostam de desenhar personagens ou cenas que imaginam
antes de filmá-las.
O desenho
em preto e branco é feito com lápis, carvão ou lápis-de-cera sobre papel. Há
diversas técnicas e diferentes tipos de desenho, dependendo do material que é
usado, do tema e do objetivo que o desenhista tem em mente.
BICO-DE PENA: a técnica de desenho o
bico-de-pena é muito antiga. Este desenho baseia-se no uso criativo e primoroso
do ponto e da linha. Em suas infinitas variações, cruzamentos e combinações, o
ponto e a linha criam formas, relevos, texturas, tonalidades, luz e sombra.
Na Idade
Média, os monges começaram a difundir esse tipo de desenho, que era feito com
um instrumento de bambu ou de pena de ganso. No Renascimento, essa técnica foi
muito apreciada. Alguns artistas associaram o bico-de-pena com a aquarela
alcançando efeitos maravilhosos. A tinta tradicional é o nanquim preto, embora
se possam usar também os coloridos. Hoje há diversos tipos de caneta. A mais
comum é a de metal para mergulhar na tinta.
HISTÓRIA EM QUADRINHOS: O desenho é a base da história
em quadrinhos. Nessa forma de expressão, o artista trabalha com narrativa,
seqüência, continuidade e movimento. A história em quadrinhos é uma
manifestação moderna, pois surgiu a partir da Revolução Industrial e do
progresso técnico que permitiu a impressão e a distribuição de revistas em
larga escala.
Essas
histórias surgiram primeiramente nos jornais, em tiras, para atrair mais
leitores adultos, e caíram no gosto das crianças. Por volta de 1930 surgiram as
revistas exclusivamente de histórias em quadrinhos, e os heróis americanos se
tornaram conhecidos em todo o mundo. Hoje, são os japoneses que fazem sucesso.
O artista
gráfico usa uma variedade imensa de recursos e artifícios no seu trabalho:
enquadramento, perspectiva, efeitos de luz e sombra, movimento, expressões
faciais e corporais para seduzir o leitor e evitar a monotonia. As histórias em
quadrinhos obedecem a uma série de princípios, que são:
1. Os personagens são de fácil
reconhecimento no decorrer da história. Nunca envelhecem nem mudam de roupa ou
de cabelo. Os heróis são bons e bonitos, e os seus adversários são malvados e
feios.
2. Os diálogos vêm dentro de balões
que apontam para a pessoa que fala.
3. O pensamento tem um balão com uma
fila de bolinhas na direção do personagem.
4. Os ruídos, expressos por meio de
onomatopéias, vêm dentro de um balão cheio de pontas.
5. Os gritos são expressos por
maiúsculas grandes e sussurros são expressos por meio de letras pequenas e com
o balão feito de linhas pontilhadas.
6. Imagens traduzem conceitos:
serrote = ronco; lagartos, caveiras e bombas = palavrões...
No enquadramento dos elementos o
desenhista utiliza o recurso do cinema com a técnica de planos de perspectiva.
Os planos:
a) Plano de
exagero: utiliza só a parte do rosto ou detalhe de um objeto.
b) Plano
médio: da cabeça aos ombros.
c) Plano
geral: toda a figura.
d) Plano 3/4
ou americano: até os joelhos.
Perspectivas:
a) Para
conseguir uma visão de longa distância.
b) De tomada
de cima.
c) De tomada
de baixo.
Expressões: riso, pranto, raiva, desprezo,
assombro, dúvida, meditação.
Balões: Normalmente, o balão apresenta
formas distintas e é colocado à direita do personagem. Nele escrevem-se os
textos que correspondem aos diálogos, sons inarticulados, pensamentos,
metáforas visuais e ruídos visuais, de acordo com o que expressa o personagem.
Metáforas
visualizadas:
expressam o estado físico e psíquico dos personagens. Normalmente são
acompanhados de recursos gráficos. Os recursos gráficos dão vida e movimento
aos desenhos.
Onomatopéia: Significa imitar um som com um
fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho
de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das onomatopéias.
As onomatopéias, em geral, são de entendimento universal.
PINTURA: A pintura é o ramo da arte
visual que, com o uso de tinta para criar linhas e cores, representa sobre uma
superfície as concepções do artista. Na pré-história a tinta era conseguida a
partir da madeira, ossos queimados, cal, terra, minérios em pó, misturados à
água ou a gordura dos animais. Durante muitos séculos os templos, os palácios e
as casas eram decoradas com pinturas feitas com pigmentos misturados à
argamassa fresca e úmida com que se fazia o acabamento das paredes: os afrescos.
Do século
V até o século XVI, na Europa, o pigmento retirado dos elementos da natureza
era misturado com gema de ovo e água para obter a tinta conhecida como têmpera. Mas, além de secar muito
rapidamente, a têmpera, ao endurecer, rachava-se.
No início
do século XV, os pintores começaram a misturar os pigmentos no óleo de linhaça. Essa invenção é
atribuída ao pintor Jan Van Eyk (1390 – 1441). Já que o óleo demorava mais a
secar, foi possível detalhar melhor o trabalho e alcançar mais luminosidade.
Por volta
de 1840, as tintas passaram a ser vendidas em tubos, facilitando a vida dos
artistas, que já não precisavam mais fabricar suas próprias tintas. Essa
técnica permitiu novos efeitos e formas de acabamento. Além do pincel, os
pintores passaram, pouco a pouco, a usar espátulas e os trabalhos começaram a
apresentar uma textura diferente: com relevo e excesso de tinta.
O
desenvolvimento da indústria permitiu o uso de resinas acrílicas (plásticas) na fabricação de tintas que são diluídas em
água, não tem cheiro forte, secam mais rapidamente que a tinta a óleo e
permitem uma variedade muito grande de efeitos. Hoje há uma infinidade de
recursos à disposição dos artistas e uma liberdade ilimitada para trabalhar com
os materiais.
GRAVURA: Algumas técnicas permitem que a
obra de arte tenha várias cópias. A partir de uma matriz, pode-se reproduzi-la
várias vezes. Uma dessas técnicas é a gravura.
Um pouco
antes da invenção da imprensa de letras móveis e combináveis, por Gutenberg,
surgiu a gravura na madeira, ou xilogravura.
Pequenos folhetos com imagens de santos e orações eram produzidos nessa técnica
no fim da Idade Média, para serem distribuídos entre os devotos.
Depois
evoluíram para a gravura em metal, técnica
de gravar com ácido sobre o metal (cobre, zinco ou aço), que é usada até hoje
por muitos artistas.
Por volta
do século XVIII, surgiu a litografia,
que é uma técnica em que a matriz é feita de pedra calcária. O desenho é feito
diretamente na pedra bem lisa, com pena e tinta ou lápis cera, que penetra nos
poros da pedra. Terminado o desenho, espalha-se sobre a pedra uma mistura de
água, goma arábica e ácido nítrico. Passa-se água e depois tinta sobre a pedra.
A área desenhada retém a tinta e a pedra molhada a repele. O papel é colocado
em contato com a pedra e recebe a impressão exata do desenho.
A serigrafia é outra técnica que trabalha
com matriz. Era conhecida pelos chineses, mas somente chega ao ocidente no
século XIX. A serigrafia imprime em qualquer superfície: papel, madeira,
porcelana, tecido, metal. Usa uma matriz de tecido fino (seda, tecido
sintético, tela), que é esticada e montada numa moldura.
ESCULTURA E MODELAGEM: Nas artes visuais a forma em três
dimensões tem um espaço muito importante. A Escultura e a Modelagem consideram
a largura, altura e profundidade, ou seja, as três dimensões do objeto.
As
primeiras formas, assim, talvez tenham sido feitas na pré-história, por
modelagem na terra úmida. Os artesãos passaram depois a usar materiais mais
duráveis, como o barro cozido (terracota). Com o progresso na criação de
ferramentas, chegaram a esculpir a madeira, a pedra, o marfim e, finalmente, os
metais. Muitas vezes a produção de imagens em três dimensões estava associada a
crenças, ritos religiosos ou costumes, mas transformou-se numa arte independente
dessas práticas.
A
Modelagem trabalha com material flexível: barro, argila, cera, massa, pastas
plásticas industrializadas. Alguns desses materiais são colocados em alta
temperatura (900°c) para endurecerem, outros secam apenas em contato com o ar.
Há filmes
animados a partir de bonecos de massa plástica que têm feito muito sucesso.
A
Escultura é a arte que trabalha com materiais duros, cortando-os com
instrumentos adequados para obter uma forma desejada. Ela representa a forma em
qualquer um desses materiais: madeira, pedra, marfim, mármore, metais. Há
esculturas em vários tamanhos e algumas são colocadas ao ar livre para
apreciação do público.
FOTOGRAFIA: As grandes descobertas
científicas trouxeram novas possibilidades para a criação artística e abriram
novos horizontes expressivos. No início do século XIX, conhecimentos sobre
ótica e química permitiram o nascimento da fotografia.
O químico
francês Nicéfhore Niépce conseguiu a primeira imagem colocando uma placa de
estanho tratada por emulsão especial de betume-da-judéia em exposição ao sol
por oito horas. Ele fixou uma vista do pátio de sua casa.
Louis
Daguerre, colaborador de Niépce, aperfeiçoou esta técnica, diminuindo o tempo
de exposição. Suas imagens ficaram conhecidas como daguerreóticos. Neste período
foram feitas, ainda com muita dificuldade, várias imagens de pessoas
importantes, cenas de guerra, monumentos, paisagens.
A
fotografia chegou no Brasil em1840, através do abade LOUIS COMPTE, capelão de
um navio-escola francês que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro. Ele trouxe
a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país.
Apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II (na época com 14 anos de
idade), que entusiamado, adquiriu um desses aparelhos, possivelmente a primeira
máquina desta arte em mãos brasileiras.Tornou-se assim, o primeiro fotógrafo
brasileiro com menos de 15 anos de idade! Mais tarde, já um grande colecionador
e um verdadeiro incentivador dessa arte, atribuiu títulos e honrarias aos
principais fotógrafos atuantes no país. Promoveu a arte fotográfica brasileira
e difundiu a nova técnica por todo o país.
No fim do
século XIX, após constantes progressos, a fotografia com filme em rolo e
máquina portátil já estava sendo usada. Nessa época certos pintores menos prezaram
a fotografia e passaram a vê-la apenas como meio de substituir o modelo vivo
nos primeiros passos da pintura de retratos.
Os
fotógrafos, por sua vez, compreenderam que poderiam usar a técnica não apenas
como um documento da realidade, mas como uma forma de expressão artística que
poderia provocar emoções e transmitir idéias e pensamentos.
Linguagens audiovisuais
CINEMA: O cinema faz parte da vida de
todos nós. Sua invenção foi possível a partir dos progressos na técnica da
fotografia associados a idéias antigas, como a dos primeiros teatros de sombras
(sombras que os orientais projetavam em uma parede para contar uma história),
das marionetes e da lanterna mágica (figuras ampliadas e projetadas a partir de
vidros ilustrados diante da iluminação de uma vela – século XVII).
Todos
eles utilizam a capacidade do olho humano de guardar por um décimo de segundo
uma imagem. Quando as diversas fases sucessivas de um movimento são decompostas
em imagens independentes (fotogramas)
e projetadas numa velocidade de vinte e quatro imagens por segundo, criam no
espectador a ilusão do movimento contínuo.
Em sua
origem o cinema era mudo e em preto-e-branco. Os primeiros filmes são de curta
duração (um ou dois minutos) e mostram cenas do cotidiano captadas ao ar livre
por uma câmera fixa. A primeira exibição pública de um filme, “A chegada de um trem à Estação de Ciotat”, é
realizada em dezembro de 1895, em Paris, pelos irmãos Auguste e Louis Lumière.
Os dois franceses haviam criado o cinematógrafo, aparelho capaz de
exibir imagens em movimento, e são considerados os inventores do cinema.
É nos
Estados Unidos que se concentra a produção e são montados os primeiros estúdios
de filmagem, em Hollywood. Além dos documentários, o gênero de filme mais comum
é a comédia, baseada na mímica, alma do cinema mudo. Durante a exibição dos
filmes mudos era comum a música de fundo ser tocada por um pianista ao vivo. A
grande estrela dessas produções é Charles Chaplin (1889-1977), o Carlitos.
Em 1927
surge o primeiro filme falado: “O Cantor
de Jazz”, um filme de Alan Crosland. A cor somente começou a chegar ao
cinema em 1932. O cinema evoluiu rapidamente e hoje temos superproduções que
utilizam efeitos especiais incríveis, conseguidos a partir do computador.
No
Brasil, a primeira sessão pública de cinema é realizada no Rio de Janeiro em
1896. De lá para cá o nosso cinema evoluiu muito.
O cinema
utiliza muitos recursos provenientes das artes visuais, mas há processos que
são exclusivos da produção de filmes. Enquadramento, composição, cor, luz e
sombra são elementos que compõem o alfabeto cinematográfico, mas é importante
compreender também outros conceitos:
Primeiro Plano: imagem bem próxima, como a de um
rosto, por exemplo.
Plano Médio: uma pessoa quase de corpo
inteiro.
Plano Geral: uma rua, uma paisagem, uma
cidade.
Montagem: reunião por meio do corte e
emendas das diversas partes filmadas, criando a continuidade e o ritmo da
narrativa.
FILME DE ANIMAÇÃO: Você já deve conhecer uma
brincadeira que se faz com desenhos colocados no cantinho do caderno escolar.
As figuras apresentam pequenas modificações nos gestos e são colocadas cada uma
em uma página. Quando seguramos firmemente o caderno e passamos as páginas,
soltando-os rapidamente, temos a ilusão do movimento. Este é o princípio que
deu origem ao filme de animação ou desenho animado, como é chamado.
Com a
invenção do cinema, como vimos, foi possível decompor o movimento de uma figura
em uma série de imagens sucessivas – os fotogramas.
Quando estes fotogramas são projetados numa tela a uma velocidade de 24 imagens
por segundo (como já vimos anteriormente) dão ao expectador a impressão do
movimento. Isso porque nossos olhos retêm a imagem. Além dos filmes
propriamente ditos, essa técnica permitiu a animação de desenhos, de figuras
feitas em massa, de objetos e de bonecos.
Cada
desenho é fotografado por uma máquina cinematográfica especial e revelado numa
fita contínua. Na projeção, esse filme produz uma imagem na qual as figuras e
objetos desenhados parecem mover-se como se fossem dotados de vida e
mobilidade. Para cada 10 minutos de filme são necessários 14.000 fotogramas, ou
seja, 4.000 desenhos diferentes.
O uso do
computador facilitou muito o trabalho que era inicialmente todo manual. Hoje há
programas especiais para a elaboração de animação por computador, o que
permitiu uma grande expansão na produção.
O
primeiro desenho animado de longa metragem foi “Branca de Neve e os Sete Anões”, feito em 1937, por Walt Disney.
TELEVISÃO: A televisão também herdou
algumas características do cinema, mas sua possibilidade de transmitir “ao
vivo”, simultaneamente ao acontecimento, no tempo presente e real, e sua
praticidade de estar dentro dos lares, tornaram esse o meio mais poderoso de
transmissão de informações, idéias e ideais.
A capacidade
que a televisão tem de aglutinar e incorporar rapidamente inúmeros outros
recursos de produção de informação, cultura e imagens, como teatro, música,
dança, literatura, jornalismo, propaganda, esportes, cinema, vídeo, computação
e fotografia, amplia suas possibilidades de comunicação. Por isso a televisão
ultrapassa todos os limites do simples entretenimento e se transforma num fator
fundamental ao panorama econômico, cultural e social da modernidade.
A
história da televisão deve-se a grandes matemáticos e físicos, pertencentes às
ciências exatas, que entregaram para as ciências humanas um grande e poderoso
veículo.
Em 1817,
o químico sueco Jakob Berzelius descobriu o Selênio, mas só 56 anos depois, em
1873, que o inglês Willoughby Smith comprovou que o Selênio possuía a
propriedade de transformar energia luminosa em energia elétrica. Através desta
descoberta foi possível a transmissão de imagens por meio de corrente elétrica.
Em março
de 1935, emite-se oficialmente a televisão na Alemanha, e em novembro na
França, sendo a Torre Eiffel o posto transmissor.
Em
setembro de 1950, inaugura-se a TV Tupi de São Paulo, pertencente ao jornalista
Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, com sistema baseado no
americano.
Nesses
anos de desenvolvimento, a televisão brasileira passou a ser uma das melhores
do mundo e transformou-se numa grande indústria cultural que exporta seus
programas e suas telenovelas para inúmeros países.
A
possibilidade de canais estrangeiros serem captados hoje em qualquer televisor
doméstico intensifica a idéia de que o mundo transformou-se numa grande
“aldeia”.
Entretanto nós, telespectadores,
devemos ser muito esclarecidos e críticos para não nos deixarmos manipular e
influenciar cegamente pelas idéias, modismos, valores e necessidade de consumo,
veiculados pela televisão de forma tão sedutora.
IMAGENS FEITAS COM O COMPUTADOR: Estamos vivendo a era da
informática. Tudo está sendo reconsiderado a partir da possibilidade de ser
feito no computador. A arte também. Muitos artistas estão explorando as
possibilidades de se produzir efeitos estéticos com o que chamamos de
computação gráfica. Trata-se de uma ferramenta muito versátil na criação de
imagens bidimensionais e tridimensionais, na multiplicação automática de
desenhos, no envio e captação de imagens via internet, etc.
Há
programas especiais que estão ao alcance de todos, mas exige muito treino,
muita paciência, habilidade e tempo, pois fornecem milhares de figuras e
infinitas possibilidades de transformação dessas figuras. A televisão e o
cinema têm explorado bastante esses caminhos.
É bom
lembrar que o computador, embora à primeira vista possa parecer uma máquina
maravilhosa e capaz de criar imagens fantásticas, apenas realiza aquilo para o
qual foi programado. Ele não substitui a sensibilidade, o
conhecimento, a imaginação e a inventividade dos seres humanos. Nem invalida as outras técnicas artísticas
que sobrevivem à passagem de milênios, sempre renovadas pela nossa
criatividade.
(baseado em texto de Jô Oliveira
e Lucília Garcez)