"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam." (Auguste Rodin)

domingo, 29 de maio de 2011

Texto 4 - 1ª SÉRIE: 2ª UNIDADE 2011

MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

A Música Popular no Brasil surge no século XVIII como expressão cultural da população das principais cidades coloniais, como Rio de Janeiro e salvador. É marcada pela síntese de sons indígenas, negros e portugueses. Mistura também elementos da música folclórica e erudita. Apresenta grande variedade de gêneros e ritmos e reflete a diversidade regional do país.
A Modinha, espécie de canção lírica e sentimental, desponta como uma das primeiras expressões musicais tipicamente brasileiras no século XVIII. É uma variação do estilo de maior sucesso na corte portuguesa, a Moda. O Lundu, dança de origem angolana trazida pelos escravos, predomina durante o século XIX. Sua fusão com os ritmos estrangeiros resulta no Maxixe, surgido no Rio de Janeiro entre 1870 e 1880. Nessa época aparece o Choro, caracterizado pela improvisação instrumental executada basicamente por violão, cavaquinho e flauta. O samba nasce no final do século XIX no Rio de Janeiro, influenciado pela Marcha, pelo Lundu e pelo Batuque, entre outros ritmos.
No final dos anos 20 surgem as primeiras duplas sertanejas, como Mariano e Caçula, que fazem as chamadas Modas de Viola. As músicas, que tratam da vida do homem da roça, são cantadas em duas vozes e acompanhadas por viola e violão.

Anos 30, 40 e 50: a música brasileira fez sucesso no rádio, criando ídolos populares, a partir da década de 30. Destacam-se as cantoras Isaura Garcia (1923-1930), Emilinha Borba e Marlene com seus repertórios românticos. Entre os cantores, Francisco Alves (1898-1952) é considerado Rei da Voz. Nessa época do governo de Getúlio Vargas, a censura prévia controla a música popular: canções de caráter político só são veiculadas quando elogiosas ao país, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Nos anos 40, a Rádio Nacional, estatal, contrata artistas prestigiados, como Silvio Caldas (1908-1998) e Orlando Silva (1915-1978). A década de 50 é marcada pelo Samba-Canção que trata de temas relacionados às desventuras do amor, como Vingança, de Lupicínio Rodrigues (1914-1974).
Na virada dos anos 40 para 50, acontece o primeiro momento de sucesso da música nordestina. Nessa época, Luis Gonzaga, autor de Asa Branca, passa a ser conhecido em todo o país como Rei do Baião. Cantando as dificuldades da música nordestina, lança um novo balanço e uma nova maneira de dançar. Em 1958 surge a Bossa-Nova. Sua estrutura harmônica, influenciada pelo Jazz, e o refinamento na instrumentação difere de tudo que já havia sido produzido. Entre os nomes mais importantes do movimento estão João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Anos 60: Nos anos 60 o clima de militância política dá origem a músicas que abordam temas relativos à situação social e política do país. Grande parte dos compositores da época ingressa nas canções de protesto, como Geraldo Vandré , autor de Caminhando (Pra não dizer que não falei de flores) e Edu Lobo, de Upa Neguinho.
Em meados dos anos 60 explode a Jovem Guarda, o reflexo brasileiro do rock internacional, com músicas românticas e descontraídas que fazem sucesso entre os jovens. Nos anos 70, o rock desenvolve-se com Rita Lee e Raul Seixas (1945-1989).

MPB: a partir de 1965, com o início dos Festivais, a sigla MPB passa a identificar a Música Popular Brasileira. Mulher Rendeira, a música que surgiu após a Bossa-Nova, rompe com os regionalismos e se projeta nacionalmente. Marcada por grande variedade de estilos, a MPB incorpora elementos do Jazz e do rock da Jovem Guarda. A MPB diferencia-se da Bossa-Nova por abandonar o intimismo, apresentar-se em grandes espaços públicos e pela temática ligada à situação política do país.
A TV Excelsior, de São Paulo, organiza o primeiro Festival de Música Popular Brasileira. Os parceiros Edu Lobo e Vinícius de Moraes vencem com Arrastão, interpretada por Elis Regina (1945-1982). No ano seguinte, a TV Record, também de São Paulo, produz o segundo Festival. Chico Buarque de Holanda, com A Banda e Geraldo Vandré, com Disparada, empatam em primeiro lugar. Em 1967, em outro Festival de MPB da Rede Record, Edu Lobo e Capinam vencem com Ponteio e Roda Viva, de Chico Buarque, fica em quarto lugar. No mesmo Festival, Alegria Alegria, de Caetano Veloso, e Domingo no Parque, de Gilberto Gil, lançam as sementes do Tropicalismo, movimento que incorpora à MPB elementos do rock, dos ritmos estrangeiros e da cultura em massa. A partir da decretação do AI-5, em 1968, toda a produção cultural do país entra em crise com o exílio de muitos artistas. Na MPB, poucos músicos realizam trabalhos isolados, como Milton Nascimento e Elis Regina.

Anos 70: Nos anos 70 a MPB consagra-se como forma musical característica dos centros urbanos, que passam a reunir compositores e intérpretes, até então espalhados pelo Brasil. Representando a variedade regional da música brasileira, de Alagoas vem Djavan; do Pará, Fafá de Belém; do Ceará, Belchior e Fagner . Há grande diversidade de tendências, expressas por nomes como Os Novos Baianos, Gal Costa, Ivan Lins, Simone, Clara Nunes, Beth Carvalho, Alcione, Zizi Possi, Hermeto Pascoal, Gonzaguinha, João Bosco e Egberto Gismonti. Intérpretes como Ney Matogrosso, Alceu Valença e Elba Ramalho alcançam êxito expressando a variedade de estilos e a fusão entre Samba-Canção e Pop.

Década de 80 e 90: nesta época começam a fazer sucesso novos estilos musicais que recebiam forte influência do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início de 1980, serviu para impulsionar o rock nacional. Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. A partir dos anos 80 a música popular registra novos nomes como Arrigo Barnabé, Itamar Assunção, Luiz Melodia, Eliete Negreiros, Na Ozzetti, Vânia Bastos, Leila Pinheiro e grupos como Rumo e Premeditando o Breque, que incorporam elementos da música erudita de vanguarda e do rock, reggae e funk. O rock firma-se no mercado com Marina Lima e bandas como Blitz, Barão Vermelho, Titãs, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor e Legião Urbana.
A música nordestina vive outro momento de consagração a partir dos anos 80, quando os ritmos afro-brasileiros, popularizados no carnaval de Salvador, começam a ser valorizados no resto do país. O primeiro nome a se destacar é Luis Caldas, divulgador do gênero Fricote, por volta de 1987. Em seguida a lambada invade a Bahia e faz grande sucesso. O bloco de carnaval Olodum passa a ter músicas gravadas por artistas como Gal Costa e Paul Simon.
Também na Bahia surge Daniela Mercury, que mistura samba e reggae, numa música chamada de Axé Music.
Uma nova música sertaneja surge da fusão do estilo caipira brasileiro com o country norte-americano. As novas duplas trocam a viola pela guitarra elétrica e cantam a música romântica, afastando-se dos temas rurais, como Chitãozinho & Chororó e Leandro & Leonardo.

Século XXI: o século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr., Detonautas e CPM22.
Após tantos anos, a música popular brasileira  ocupa hoje um posto importante na cultura (e na economia) brasileira que, se nos anos 60 estava se iniciando, hoje atinge cifras e dados impressionantes. Com estratégias de produção definidas, a música popular nunca esteve tão presente no cotidiano do cidadão, como nos dias de hoje.
A música popular ainda pode ser a maior fonte de (in) formação do cidadão brasileiro na atualidade. Talvez não mais como protesto e instrumento de tomada de poder, mas, quem sabe como instrumento de ação deste cidadão no país. Sem a pretensão de sugerir uma postura cívica para a música no Brasil, talvez seja possível pelo menos sugerir uma postura “musical” para a análise da realidade brasileira.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Música_popular_brasileira
           http://www.suapesquisa.com/mpb/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

1ª SÉRIE - TEXTO 3 - 2ª Unidade


                                                       A ORQUESTRA E SUA EVOLUÇÃO

 Foi por e volta de 1600 que pela primeira vez diversos instrumentos diferentes foram reunidos para formar uma orquestra. As primeiras orquestras continham cordas, diversos tipos de instrumentos de sopro e um teclado, com o cravo. Com a evolução dos violinos, os instrumentos de cordas estruturaram-se e passaram a atuar como núcleo central de uma orquestra, aos quais os compositores passaram a juntar outros instrumentos como Flautas doces, Oboés, Fagotes e Trompas. Só na segunda metade do século XVII, período clássico, época de Haydn, Mozart e Beethoven, foi que a orquestra chegou a sua atual composição.
No decorrer do século XIX a orquestra expandiu-se tanto em tamanho como em extensão sonora. Foi aumentando o número de trompas para quatro, e os trombones que só participavam em óperas e música sacra, passaram a ter um lugar certo. Após o avanço da tecnologia e a invenção do sistema de válvulas (1815), foi introduzida a Tuba e o naipe dos metais ficou completo. Pouco a pouco os compositores recorreram a um número maior de madeiras (Flautim, Corne Inglês, Clarone e Contrafagote) e, no naipe das percussões, os instrumentos tornaram-se mais variados capazes de efeitos brilhantes e curiosos. Tornou-se necessário então um incremento do número de cordas para dar equilíbrio aos naipes.
No final do século XIX e princípio do século XX, a orquestra, para satisfazer as exigências dos compositores, teve que ser bastante aumentada. Enquanto que 25 músicos eram suficientes para Mozart, as obras sinfônicas de Mahler e Strauss exigiam 100 músicos ou mais. Os metais receberam instrumentos extras e as madeiras eram combinadas em grupos de 3 ou até 4 instrumentos.
Na contemporaneidade, alguns compositores têm experimentado novas técnicas, explorando interessantes meios para modificar a sonoridade orquestral e adotando, dentre outros recursos, instrumentos novos e técnicas eletrônicas.
O Regente: na atualidade o Regente (também chamado Maestro) entra no palco, dirige-se à estante, levanta a batuta, percorre a orquestra com os olhos e a música começa. O Maestro é responsável por garantir que todos os executantes toquem no mesmo andamento (grau de velocidade da música) e pela manutenção do equilíbrio no volume de som produzido, cabendo-lhe ainda assegurar que a entrada de solistas ou grupo de instrumentos ocorra exatamente no momento certo. Entretanto, não foi sempre assim: nos séculos XVII e XVIII a indicação do andamento era feita pelo cravista ou organista e o ritmo podia ser marcado agitando-se um rolo de papel ou batendo-se com uma vara no chão. Com o passar do tempo o Spalla (primeiro violino da orquestra)  por vezes marcava o tempo com o arco do seu violino.
Os naipes da orquestra: A palavra orquestra designa um conjunto razoavelmente grande de instrumentos que tocam juntos. Esse agrupamento é organizado em quatro naipes ou “famílias” de instrumentos: Cordas, Madeiras, Metais e Percussão. A localização dos naipes da orquestra obedece a uma razão prática. Os naipes são dispostos de forma a proporcionar equilíbrio e uma boa combinação dos variados timbres instrumentais. Além disso, o Regente poderá ouvir cada instrumento com clareza e, naturalmente, é preciso que cada instrumento possa ver o Regente.
CORDAS: Violinos, Violas, Violoncelos, Contrabaixo e Harpa.
MADEIRAS: Flautim, Flautas, Oboé, Clarinetes, Fagotes, Clarinete Baixo, Saxofone e Contrafagote.
Obs: o termo Madeira empregado para este naipe é pouco expressivo hoje em dia, devido a serem feitos, na sua maioria, de metal e vulcanite.
METAIS: Trompa, Trompete, Corneta, Trombone tenor, trombone baixo-tenor e Tuba.
Obs: Os sons desse naipe, assim como do das Madeiras, são produzidos pelos sopros dos instrumentistas. PERCUSSÃO: Dividem-se em 2 grupos e precisam ser agitados ou percutidos (batidos) para poderem soar. O primeiro grupo inclui os instrumentos que podem ser afinados e podem, portanto tocar uma melodia. São os  Tímpanos, Glockenspiel, Xilofone, Celesta, Vibrafone e Carrilhão. O segundo grupo é maior e inclui os instrumentos que não podem ser afinados, tocando apenas ritmos. Ex: Bombo, Caixa clara ou Tambor de guerra, Pratos, Triângulo, Pandeiro, Gongo, Bloco, Castanholas, Guizos, entre outros.
Obs: além desses instrumentos ainda tem o Piano, que, atuando como solista ocupa o centro do palco e, se atuar como instrumento da orquestra fica localizado próximo ao naipe da Percussão (pois o seu mecanismo é o de cordas percutidas).
A orquestra é um agrupamento instrumental que utiliza principalmente a reprodução de música erudita. A uma pequena orquestra dá-se o nome de Orquestra de Câmara.
À orquestra completa dá-se o nome de Sinfônica ou Filarmônica, embora estes prefixos (Sinfo / Filar) não especifiquem nenhuma diferença no que diz respeito à constituição dos instrumentos ou o papel da mesma. Porém, podem ser úteis para distinguir orquestras de uma mesma cidade. Na verdade esses prefixos demonstram a maneira como é sustentada a orquestra. A orquestra Sinfônica é sustentada por uma instituição pública enquanto a Filarmônica por instituição privada.
Uma orquestra tem normalmente mais de 80 músicos, em alguns casos mais de 100. Porém, em atuação, esse número pode ser ajustado de acordo com a obra a ser reproduzida.

Texto baseado no livro “Explicando a Arte”, de Jô Oliveira e Lucília Garcez.

THALES NA JAM SESSION DE DANÇA: SUCESSO TOTAL!!!!


Foi maravilhosa a oportunidade de podermos participar desse momento hoje, no Teatro do Movimento! Os estudantes participaram com muita criatividade, disponibilidade, entrega e coragem! Fiquei muito feliz e orgulhosa de todos que, de alguma forma participaram desse momento: assistindo ou fazendo parte das cenas. FOI FANTÁSTICO MESMO!!!! Vocês estão de parabéns!!!! Seguem as fotinhas que tiramos!!!
É o PIBID-DANÇA fazendo a diferença no Colégio Thales!!!!!!
Não esqueçam de postar comentários aqui e no blog da JAM:   www.jamufba.blogspot.com
É IMPORTANTE REGISTRARMOS NOSSAS OPINIÕES!!!
Um beijo em todos,  Lila














quinta-feira, 26 de maio de 2011

THALES NO MAM

Oi gente: foi maravilhosa a nossa visita ao MAM na semana passada. Apesar da chuva forte, os estudantes se empolgaram bastante com as explicações dos guias, fizeram perguntas, foi bem bacana, MESMO!!!!! Seguem algumas fotinhas!
Em breve, programaremos outras visitas! 
É o PIBID DANÇA fazendo a diferença no Colégio Thales!!!!!   
AINDA DÁ TEMPO DE VOCÊS PARTICIPAREM DAS OFICINAS DE ARTE DO COLÉGIO: DANÇA, DESENHO E TEATRO. APAREÇAM!!!!!!!  

 
 
 
  













2ª SÉRIE - RESUMO - TEXTO 3 - 2ª Unidade

Arte Na Pré-História
     Podemos definir a pré-história como um período anterior ao aparecimento da escrita.
     Como a duração da Pré-História foi muito longa, os historiadores a dividiram em três períodos.

              Paleolítico Inferior
     O homem vai descobrindo meios de dominar a natureza.
     Vive em pequenos grupos nômades e se abriga em cavernas.
     Desenvolve a linguagem para se comunicar.

              Característica:
     Pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade, material, cotidiana ou mágico-religiosa.

              Instrumentos do Paleolítico Inferior
  
              Paleolítico Superior
     Divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades.
     Fabricava instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol e linha.
     Usavam o fogo para cozimento de alimentos e defesa contra animais.
     Inicia-se a arte (pinturas) nas cavernas: figuras de animais.
     São famosas as pinturas rupestres nas cavernas de Altamira (Espanha) e Lascaux (França).

Instrumentos do Paleolítico Superior
  Escultura
Técnicas:
     Picoteamento (a partir de batidas na rocha); uma incisão fina ou filiforme (sulcos finos, resultados da fricção única de um instrumento sobre o suporte rochoso);
     Polimento e raspagem (fricções repetidas de um instrumento sobre o painel). Essas técnicas produzem sulcos em forma de ”U” e de “V”.


 Arte Rupestre

     Qualquer conjunto de elementos gráficos pintados ou gravados sobre suportes rochosos fixos – em geral abrigos, grutas, lajedos, paredões e afloramentos – deixados por populações do passado, constituídas de grupos de caçadores – coletores, horticultores, agricultores ou pastores.
     As primeiras expressões da arte eram muito simples. Consistiam em traços feitos nas paredes de argila das cavernas ou das “mãos em negativo”. Somente depois de dominarem a técnica das mãos em negativo é que os artistas pré-históricos começaram a desenhar e pintar animais.



Mãos em negativo
Como era feita a Pintura Rupestre

     A tinta era feita basicamente de produtos de origem mineral (óxido de ferro, manganês, cobre ou argilas), sendo a água o veículo para sua aplicação. As cores mais comuns são por ordem de freqüência, vermelho, amarelo, preto e branco.
     Eram utilizados dedos, pincéis feitos com madeira, chumaços de pêlo ou penas e gravetos. 
  
Período Neolítico
     Início do cultivo dos campos;
     Artesanato: cerâmica e tecidos;
     Construção de pedra;
     Instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
     Pinturas de cadáveres e cenas de caça.
     Instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
     Pinturas de cadáveres e cenas de caça.

Pintura do Período Neolítico

Escultura do Período Neolítico


                Arquitetura do Período Neolítico

     O aparecimento da arquitetura e o consequente sedentarismo do ser humano favoreceram o surgimento da arquitetura denominada megalítica, por causa do uso de grandes blocos de pedra. 

              Monumentos Megalíticos

     Nuragues : feitos de pedras justapostas sem argamassa;
     Dolmens :duas grandes pedras fincadas no chão.
     Menires, são grandes pedras cravadas no chão de forma vertical;
     Cromiech,  são menires e dolmens organizados em círculo
     Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o conhecimento da alavanca.






Arquitetura Pré-Histórica






Como a arqueologia estuda a arte rupestre

     A análise ocorre, pela identificação das características físicas, concretas, objetivas, que partem dos aspectos gerais como: ambiente natural de inserção do sítio, topografia, tipo de suporte rochoso, morfologia do espaço habitável e do “grafitável”.

Aspectos considerados no estudo da arte rupestre

Localização:
     Corresponde ao lugar geográfico onde se encontra o sítio.

Tipo de suporte:
     Deve-se reconhecer:
a)      Natureza da rocha (arenítica, calcária, metarenítica, etc);
b)      A morfologia do sítio (abrigo, gruta, caverna, boqueirão, paredão, afloramento isolado, lajedo, etc).

Tecnologia dos grafismos

Classificação: pinturas e gravuras.
     Nas pinturas observa-se como foram aplicados os pigmentos na superfície da rocha.
     Nas gravuras, como foram feitas as incisões (sulcos) no suporte rochoso.

Classificação dos grafismos

a) Segundo os motivos antropomorfos (humanos), zoomorfos (animais) ou geométricos (círculos, linhas, etc);
b) Segundo o grau de identificação com os modelos reais, se naturalísticos ou estilizados.

 Tradições de pinturas na Região Nordeste do Brasil
As formas de representação foram classificadas no Brasil a partir dos motivos.

     Tradição Nordeste: predominam os motivos antropomorfos isolados ou compondo cenas de pequenas dimensões e pinturas monocromáticas.
                                                       Representação de caça encontrada no Rio Grande do Norte: 
                                                                                          uma das mais antigas

       Tradição São Francisco: Sobressaem os motivos geométricos compondo conjuntos complexos e pinturas policromáticas.
   Tradição Agreste: Corresponde a motivos antropomorfos esquematizados, toscos e grandes com desenhos.


       Tradição Geométrica: Predomínio de elementos geométricos isolados e monocromáticos.

     Tradição Astronômica: Ainda pouco definida, consistiria em motivos que representariam elementos cósmicos como sol, estrela, cometa, trajetórias venusianas, lunares, solares e outras.

     

Agentes destrutivos e medidas de preservação
    Dentre os agentes naturais temos os fatores erosivos que ocorrem em função da ação mecânica dos ventos (eólicos) e do escorrimento de água nos paredões, originado das chuvas (pluviais).
  Existe também o desprendimento de placas dos suportes rochosos em função dói processo natural de desagregação da rocha. Outros fatores são o crescimento de vegetação e de liquens na superfície dos painéis, que promovem a degradação da arte rupestre.
     Por fim, insetos como abelhas, vespas e cupins interferem nos painéis, no momento que constroem suas casas ou eliminam dejetos sobre as pinturas, cobrindo-as e agregando resíduos que minimizam a leitura e, às vezes, impossibilitam a visualização.
  Dentre os agentes antrópicos que ameaçam esse patrimônio destacam-se a visitação desordenada, a depredação deliberada e a exploração de jazidas minerais.
     O maior agente para a preservação dos sítios é a conscientização da sociedade para a sua importância artística e cultural. 

Referências
Texto produzido em forma de livreto pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1ª Ed. Ática. São Paulo. 2005.