Definição: Manifestação artística
de caráter popular, de origem muito antiga, que utiliza basicamente paredões de
rocha, paredes e muros como suporte para desenhos, pinturas, escritos e todo o
tipo de simbolismo gráfico.
Grafia: A palavra vem do grego
Graphéin que quer dizer escrever. Emprega-se também os termos grafite e
grafito. Adotamos a forma Graffiti (do italiano graffiti, plural de graffito)
significa "marca ou inscrição feita em um muro", e é o nome dado às
inscrições feitas em paredes desde o Império Romano.
O termo Graffiti pode ser usado no singular, onde
representa (técnica), como também no plural que se destina a (desenhos).
Quando arqueólogos descobriram palavras e
desenhos inscritos em cavernas, rochas e monumentos antigos, usaram a
palavra graffiti para designar os rabiscos que provavam a existência
de muitas civilizações primitivas e a sobrevivência de linguagens e cultos. O
Grafite é, portanto, o mais antigo registro gráfico do homem. Serviu para datar ruínas e fornecer indícios
sobre a vida cotidiana em determinadas épocas (como os grafites de gladiadores
em Pompéia).
Os antigos romanos tinham o costume de
escrever manifestações de protesto com carvão nas paredes de suas construções. Tratava-se
de palavras proféticas, ordens comuns e outras formas de divulgação de leis e
acontecimentos públicos. Alguns destes grafites ainda podem ser vistos nas
catacumbas de Roma e em outros sítios arqueológicos espalhados pela Itália.
Um dos grafites mais famosos do
mundo, segundo alguns estudiosos, é a caricatura de Cristo
crucificado da parede da Domus Gelotiana, no Paladino, em Roma, que foi descoberto
no século XIX.
No
Brasil, surgiu nas ruas de São Paulo na
década de 1970, durante o regime militar, os muros foram usados para comunicar
idéias que estavam censuradas nos meios de comunicação. Primeiro, por meio das
pichações poéticas e, depois, com a stencil art, técnica que consiste na
aplicação de desenhos moldados em máscaras de papelão com reprodução seriada. Rapidamente
este tipo de intervenção artística foi ganhando adeptos, tornando-se um
movimento artístico de grande influência na capital paulista, chamando a
atenção de todo o País. Já na década de 1980, alguns(mas)
grafiteiros(as) tiveram seus trabalhos expostos na Bienal Internacional de Arte
de São Paulo e passaram a ser requisitados(as) para eventos e para trabalhos de
publicidade. Durante a gestão da prefeita Luiza Erundina (1989 a
1992), grafiteiros (as) foram chamados (as) a realizar intervenções coletivas
na cidade, iniciativa que contribuiu para superar o preconceito de
setores da sociedade que confundiam o grafite com pichação.
Com o apogeu do movimento hip hop na década de 1990, o grafite amplia sua presença para as periferias e despertou a vocação artística de muitos (as) jovens de baixa renda. Hoje, o grafite está incorporado de tal forma na vida urbana da metrópole que já faz parte da identidade paulistana. Exemplo maior disso é o sucesso da exposição O peixe que comia estrelas cadentes, dos grafiteiros Os gêmeos, que levou mais de 50 mil pessoas a uma galeria de arte de São Paulo de julho a setembro de 2006, fato inédito no Brasil.
Com o apogeu do movimento hip hop na década de 1990, o grafite amplia sua presença para as periferias e despertou a vocação artística de muitos (as) jovens de baixa renda. Hoje, o grafite está incorporado de tal forma na vida urbana da metrópole que já faz parte da identidade paulistana. Exemplo maior disso é o sucesso da exposição O peixe que comia estrelas cadentes, dos grafiteiros Os gêmeos, que levou mais de 50 mil pessoas a uma galeria de arte de São Paulo de julho a setembro de 2006, fato inédito no Brasil.
O mais
importante no grafite é a expressão. Nesse sentido, é uma arte que humaniza o
espaço urbano, dando cor e beleza aos muros da cidade. O grafite é também um
grande fator de inclusão social.
O
suporte principal para a produção do grafite é o muro. Também se faz necessário
utilizar materiais como spray, rolinhos, pinceis, moldes, dentre outros
materiais.
Atualmente
o grafite é encontrado em muitos lugares e utilizado para vários fins como:
outdoors, revistas, páginas de Internet, cenários de programas de TV, em
roupas, galerias de arte, decoração de vários ambientes, etc.
·
Grafite
3D: desenhos concebidos a partir de idéias visuais de profundidade, sem
contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.
·
WildStyle:
tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o
desenho.
·
Bomber:
são letras gordas e que parecem vivas geralmente feitas com duas ou três cores.
·
Letras
grafitadas: incorporação das técnicas do grafite à pichação. As letras
grafitadas representam a assinatura do grupo.
·
Grafite
artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens
de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstratos.
·
Grafites
com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca
individual ou de grupo.
A história da pichação começa com as gangues de Nova York na década de 70 e 80, com caligrafia específica, e suas próprias regras. É totalmente independente do grafite hip-hop. É considerado por muitos como um ato de
vandalismo, uma vez que suja as paredes de inúmeros edifícios, muitas vezes
edificações históricas.
No Brasil o piche é considerado vandalismo e
incluso como crime ambiental das leis brasileiras nos termos do art. 65, da Lei
9.605/98, com pena de detenção de 3 meses a um ano e multa.
Artesanato
O artesanato é uma manifestação popular,
onde a criação de objetos utilitários é manual produzidos por um artesão e feitos um a um, sem o auxílio de máquinas ou equipamentos motorizados. O artesanato é
tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão)
possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas)
e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da
produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não
havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum
produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante
ou aprendiz. Mas com a mecanização da indústria o
artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura
popular.
As formas de artesanato se repetem, pois a técnica é passada de pai para
filho, de geração em geração. Essas formas pouco a pouco são absorvidas pelo
povo, se espalhando por todas as partes do país, principalmente nas áreas
pobres e abundantes em matéria-prima.
O artesão é um artista e assume, ao mesmo tempo, também o papel de
empresário e traduz em sua arte, às vezes uma espontaneidade ingênua, mas rica
e vibrante, suas crenças e tradições, expressando de forma marcante a
criatividade e a ousadia da arte popular de sua região.
Os primeiros objetos feitos pelo homem eram
artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu a polir a
pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos
e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. Antes da invenção da máquina a vapor, que
acelerou o desenvolvimento industrial em vários países do Ocidente, os objetos
de uso comum como tecidos, peças de vestuário, móveis, utensílios de cozinha e
armas eram produzidos por artesãos. Assim, o artesanato foi o principal
processo de produção na Idade Média, mas desde o começo da Revolução Industrial
(século XVIII) tem sido substituído pela fabricação fabril em massa.
O artesanato medieval surgiu inicialmente em
torno dos castelos, junto aos mosteiros, nas grandes aldeias e nos centros
comerciais. Os conventos mais ativos praticamente monopolizavam os serviços dos
pedreiros, entalhadores e marceneiros. Os tecidos e objetos de couro eram
feitos em oficinas domiciliares por mestre artesãos que herdavam da família os
segredos de seu ofício.
Com o desenvolvimento das cidades e a conseqüente procura de maior
quantidade de artigos de consumo, surgiram as corporações de ofícios, que
organizavam a produção artesanal.
Historicamente, o artesão, responde por todo o
processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da
fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a
ser utilizada e pela concepção, ou projeto do
produto a ser executado.
A partir do século XI, o artesanato ficou
concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de
aprendizes
viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento
técnico. Este ensinava em troca de mão-de-obra barata e fiel, recebendo ainda
vestimentas, comida e conhecimento. Criaram-se as Corporações de Ofício,
organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender
seus interesses.
Com a Revolução Indústrial teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela
mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma
maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de
satisfação e identificação com o produto.
Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William
Morris funda o grupo de Artes
e Ofícios na segunda metade do século XIX. Tentando valorizar o trabalho
artesanal e se opondo à mecanização.
Pintar, desenhar e modelar são atividades de expressão criadora. No
processo de criação, o indivíduo pesquisa a própria emoção, desenvolve
percepções, imaginação e raciocínio, organiza pensamentos, sentimentos,
sensações e forma hábitos de trabalho. Criar é uma tendência natural que se
manifesta através do trabalho espontâneo.
As Artes Plásticas permitem a realização de desejos, a satisfação de necessidades pessoais e a afirmação do Eu.
As Artes Plásticas permitem a realização de desejos, a satisfação de necessidades pessoais e a afirmação do Eu.
Gravura
Dizemos comumente que todas as
imagens são gravuras.
Hoje em dia, muita gente pode dizer:”Aquele era um livro
com belas gravuras”, em vez de imagens ou ilustrações.
Talvez isso ocorra porque na
história do livro, da imprensa, as primeiras imagens foram reproduzidas por
meio dos métodos tradicionais de gravura. O homem, desde seus primórdios, gravava
imagens. A princípio, o contorno de sua mão nas paredes das cavernas, depois
sobre superfícies de barro, pedra, metal, peles de animais e cascas de árvores.
Na tentativa de expressar-se, o homem criou
diferentes códigos a fim de registrar fatos da vida cotidiana, divulgar o
conhecimento e transmitir a religião. De fato, as linguagens evoluem da
representação pura aos signos. E os primeiros documentos encontrados, gravados
em pedra ou tabuletas de barro, se referem a fatos históricos, códigos de
conduta ou são registros de conhecimento.
A gravura é uma forma de criar
uma imagem e repeti-la muitas vezes. A isso damos o nome de reprodução de
imagens, um processo muito importante para a difusão de informações.
Na história da arte
ocidental, a primeira forma de se reproduzir uma imagem foi a xilogravura.
Xilo, em grego, quer dizer “madeira”.
É a arte de converter (e/ou a transformação em si)
uma superfície plana em uma matriz, um ponto inicial para a reprodução dessa imagem, através de
diversas técnicas e materiais. O material dessa matriz pode variar e é também
ele que vai determinar o tipo de gravura que está sendo executada.
Essa técnica começou a ser
praticada na Idade Média para acompanhar textos religiosos. Como a maioria das
pessoas dessa época não sabia ler, estudavam-se passagens da Bíblia por meio de
imagens.
Xilogravura e sua origem
A xilogravura é a técnica de gravura na qual
se utiliza madeira como matriz e possibilita a
reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo
muito parecido com um carimbo. A xilogravura também tem suas variações do
suporte.
Os antigos povos egípcios, indianos e árabes
usavam os métodos da gravura em madeira em relevo para estampar motivos
têxteis. Só a
partir do século VII d. C., começou na China a xilogravura impressa em papel,
com desenho e texto reproduzidos no mesmo bloco. No ocidente, ela já se afirma
durante a Idade Média, através das iluminuras e confecções de baralhos. Mas até
ai, a xilogravura era apenas técnica de reprodução de cópias. Só mais tarde é
que ela começa a ser valorizada como manifestação artística em si. Na Europa, o
emprego da xilogravura só se verificou nos finais do século XIV, pois o papel
só fora introduzido 100 anos antes.
Em 1440 foi impressa
a primeira Bíblia, a Bíblia de Gutenberg, em seguida foram publicados diversos
livros, a ciência se apropriou rapidamente dessa técnica para começar a
catalogar e difundir (propagar) seus conhecimentos, em 1485 foi impresso o
primeiro tratado de botânica e em 1493 foi feito (publicado) o primeiro
catálogo de botânica.
A partir daí a
gravura começa a transmitir informações de forma inovadora, chegando a lugares
longínquos. Rapidamente essa nova forma de transmitir informações ajudou a
impulsionar (difundir) o Renascimento e o Barroco.
Xilogravura popular
brasileira
A gravura foi
introduzida no Brasil com a instalação da Imprensa Régia, do Arquivo Militar e
do Colégio das Fábricas no Rio de Janeiro. Com o advento de artes como a
fotografia, a xilogravura passou a ser considerada até antiquada.
Outra manifestação importante em
nosso país é a gravura popular nordestina, ilustrando capas de folhetos da
literatura de cordel, cujos versos são de métrica e rima de tendência arcaica.
De origem obscura, as ilustrações até 1920 foram anônimas.
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval
da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os
xilogravadores populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país,
provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria
Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, Amaro Francisco e José Lourenço.
Hoje, com uma trajetória de mais de dois séculos no
Brasil, a xilogravura ainda é pouco conhecida pelos brasileiros. Hoje em dia,
muitos xilógrafos, que produzem as gravuras somente para fins artísticos e
históricos, expondo seu trabalho em exposições no Brasil e no exterior.
Litogravura
Por volta do século XVIII, surgiu a litografia (do grego [pedra] e [grafia, escrita]), que é uma outra técnica em que a matriz é feita de pedra calcária (mas não pode ser feita sobre o zinco, alumínio ou outro metal). O desenho é feito diretamente na pedra lisa, com pena e tinta ou lápis cera, que penetra nos poros da pedra. Terminado o desenho, aspalha-se sobre a pedra uma mistura de água, goma arábica e ácido nítrico. Passa-se água e depois tinta sobre a pedra. A área molhada retém a tinta e a pedra molhada a repele. O papel é colocado em contato com a pedra e recebe a impressão exata do desenho. Nessa técnica não há incisões ou sulcos e ela permite o uso de muitas cores. Podemos gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana.
História
Em 1796 Alois
Senefelder um jovem ator e escritor de teatro alemão, quando
buscava um meio de impressão para seus textos e partituras
e se deparava com o desinteresse dos editores, descobriu as possibilidades da pedra
calcária para fazer impressões e, após dois anos de experimentações desenvolveu
a técnica da Litografia. Esta técnica parte do princípio químico que
água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso
sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é
gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma
prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra.
Henri de Toulouse-Lautrec soube utilizar a
litografia magnificamente. São famosos os seus cartazes, produzidos para shows
e espetáculos no Mouli Rouge em Paris.
A Linóleogravura, ou linogravura, é uma técnica que se assemelha bastante com a da xilogravura. Assim como a madeira da xilogravura, quando o linóleo é cortado, são os cortes que produzem o branco na impressão sobre o papel. O linóleo é um material sintético usado para se fazer pisos. Esse material é bastante maleável à incisão e permite que correções e alterações sejam feitas, caso seja necessário. Para a impressão, utiliza- se tinta de imprensa ou tinta em pasta levemente dissolvida. A linogravura pode ser usada na estamparia de tecidos como lenços, toalhas e camisetas. Pablo Picasso e Matisse usaram essa técnica para produzir belas gravuras coloridas.
É uma outra técnica que
trabalha com matriz. Era conhecida pelos chineses, mas somente chega ao
Ocidente no século XIX. A serigrafia imprime em qualquer superfície: papel,
madeira, porcelana, tecido, metal. Usa uma matriz de tecido fino (seda, tecido
sintético, tela), que é esticado e montado em uma moldura. Com tinta ou lápis
cera desenha-se diretamente no tecido, que fica impermeável. Espalha-se na tela
um líquido que impermeabiliza todos os espaços em torno do desenho. Passa-se
uma substância especial que retira apenas o desenho, deixando em seu lugar o
tecido limpo. Prende-se a tela sobre o que receberá a impressão: tecido ou
papel. Com o rolo, espalha-se a tinta sobre a tela. A tinta passa pelas tramas
do tecido, nos espaços em que foi feito o desenho, imprimindo a figura.
Monogravura
A monogravura é uma monotipia, ou seja, uma técnica de impressão única de uma pintura feita sobre uma superfície lisa de vidro, fórmica ou placa de metal. Esse processo, que permite uma transferência de imagens para o papel, nem sempre resulta em uma gravura, mas possui uma linguagem semelhante aos processos de incisão e impressão.
A monogravura é uma monotipia, ou seja, uma técnica de impressão única de uma pintura feita sobre uma superfície lisa de vidro, fórmica ou placa de metal. Esse processo, que permite uma transferência de imagens para o papel, nem sempre resulta em uma gravura, mas possui uma linguagem semelhante aos processos de incisão e impressão.
Infogravura
A infogravura surge com a informática e são imagens criadas através da computação gráfica. Essa nova linguagem utiliza imagens fotográficas digitalizadas ou desenhos vetoriais, podendo misturar os dois, que depois são impressas utilizando impressoras laser ou plotter de impressão. Dependendo do artista, a infogravura também pode ser impressa em silk-screen ou qualquer outra forma de reprodução em série.
Pintura: é o ramo da
arte visual que, com o uso de tinta para criar linhas e cores, representa sobre
uma superfície as concepções do artista. Refere-se genericamente à técnica de
aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície bidimensional, a fim de
colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
Em um sentido mais específico, é a arte de
pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou
de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes
artísticos tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais
importantes do mundo, tais como a Mona Lisa, são pinturas a óleo.
Diferencia-se do desenho pelo uso dos
pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se
principalmente de materiais secos.
No entanto, há controvérsias sobre essa
definição de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e
o uso da tecnologia digital, a ideia de que pintura não precisa se limitar à
aplicação do "pigmento em forma líquida". Atualmente o conceito de
pintura pode ser ampliado para a representação visual através das cores. Mesmo
assim, a definição tradicional de pintura não deve ser ignorada.
História
Tudo começou há mais de 40.000 ano antes de
Cristo. Pode-se dizer que desde as cavernas o ser humano produz pinturas.
Na pré-história a tinta era conseguida a
partir de madeira, ossos queimados, cal, terra, minérios em pó, misturados à
água ou à gordura dos animais.
Durante muitos séculos os templos, as
igrejas, os palácios e as casas eram decorados com pinturas feitas com
pigmentos misturados à argamassa fresca e úmida com que se fazia o acabamento
das paredes: os afrescos.
Do século V até o século XVI, na Europa, o
pigmento retirado dos elementos da natureza era misturado com gema de ovo e
água para obter a tinta conhecida como têmpera. Mas, além de secar muito rapidamente,
a têmpera, ao endurecer, rachava-se.
No início do século XV, os pintores
começaram a misturar os pigmentos ao óleo de linhaça. Essa invenção é atribuída
ao Jan Van Eyk (1390 – 1441). Já que o óleo demorava mais para secar, foi
possível detalhar melhor o trabalho e alcançar mais luminosidade. Algumas cores
demoraram muito a surgir e, apenas por volta de 1840, as tintas passaram a ser
vendidas em tubos, o que facilitou muito a vida dos artistas, que já não
precisava mais fabricar suas tintas. Essa técnica permitiu novos efeitos e
formas de acabamento.
Além do pincel, os pintores passaram a usar
espátulas e os trabalhos começaram a apresentar uma textura diferente: com
relevo e excesso de tinta.
O desenvolvimento da indústria colocou a
disposição dos artistas uma infinidade de recursos favorecendo a uma liberdade
ilimitada para trabalhar com os materiais.
Escultura é uma arte que
representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. É a técnica de
representar figuras ou organizar formas em três dimensões – comprimento,
largura e altura -, esculpindo ou combinando elementos. Existem várias
técnicas de trabalhar os materiais, como cinzelação, a fundição, a moldagem ou
a aglomeração de partículas para a criação de um objeto. Vários materiais se prestam
a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de
trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira. Embora possam ser utilizadas
para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o
objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade
antropomórfica.
Técnicas, formas e materiais utilizados
Através da maior parte da história,
permaneceram as obras dos artistas que utilizaram-se dos materiais mais perenes
e duráveis possíveis como a pedra (mármore, pedra calcária, granito) ou metais
(bronze, ouro, prata). Ou que usavam técnicas para melhorar a durabilidade de
certos materiais (argila, terracota) ou que empregaram os materiais de origem
orgânica mais nobres possíveis (madeiras duráveis como ébano, jacarandá,
materiais como marfim ou âmbar). Mas de um modo geral, embora se possa esculpir
em quase tudo que consiga manter por pelo menos algumas horas a forma
idealizada (manteiga, gelo, cera, gesso, areia molhada), essas obras efêmeras
não podem ser apreciadas por um público que não seja coeso.
A escolha de um material normalmente
implica na técnica a se utilizar. A cinzelação é a aplicação de peças
metálicas: ouro, bronze, prata, etc., em obras de artes esculpidas; modelagem
- consiste em elaborar esculturas
inéditas onde são utilizados materiais macios e flexíveis, facilmente
modeláveis, como a cera, o gesso e a argila. No caso da argila, a escultura
será posteriormente cozida, tornando-se resistente.
A modelagem
é, também, o primeiro passo para a confecção de esculturas através de
outras técnicas, como a fundição e a moldagem; a fundição, quando se verte
metal quente em um molde feito com outros materiais. Modernamente, novas
técnicas, como dobra e solda de chapas metálicas, moldagens com resinas, betão
armado (concreto) ou plásticos, ou mesmo a utilização da luz coerente para
dar uma sensação de tridimensionalidade, tem sido tentadas e só o tempo dirá
quais serão perenes (que dura muitos anos).
Através do tempo, algumas formas
especificas de esculturas foram mais utilizadas que outras: O busto, espécie
de retrato do poderoso da época; a estátua equestre, tipicamente mostrando um
poderoso senhor em seu cavalo; Fontes de água, especialmente em Roma, para
coroar seus fabulosos aquedutos e onde a água corrente tinha um papel a
representar; estátua, representando uma pessoa ou um deus em forma
antropomórfica; Alto ou Baixo-relevo, o modo de ilustrar uma história em
pedra ou metal; mobiliário, normalmente utilizado em jardins.
Referências
|
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Search?search=litogravura&fulltext=Pesquisa
OLIVEIRA, Jô. GARCEZ, Lucíclia. Explicando a
Arte. Ediouro. 3ª edição. Rio de Janeiro 2002
http://www.xenia.com.br/jornal/grafite2.htm
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